Congresso abre ano legislativo na tarde desta quinta-feira

 O Ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, confirmou presença na cerimônia de abertura dos trabalhos

Fonte: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A abertura do ano legislativo no Congresso Nacional está marcada para a tarde de hoje, dia 2 de fevereiro. O evento marca a retomada dos trabalhos do Legislativo após o recesso parlamentar. A sessão solene de 2017 terá início às 16 horas, no Plenário da Câmara dos Deputados. O Ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, confirmou presença na cerimônia de abertura dos trabalhos

A condução dos trabalhos caberá ao presidente do Congresso e do Senado, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), eleito nesta quarta-feira, dia 1º.

Faz parte do discurso de abertura uma mensagem enviada pelo Executivo ao Poder Legislativo as expectativas e planos para o ano e das parcerias que podem ser feitas com os demais Poderes. Depois, é a vez da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmen Lúcia, fazer sua apresentação para 2017. A sessão solene é encerrada com o discurso do presidente do Congresso.

Antes da sessão, será feita a cerimônia externa de recepção das autoridades dos Três Poderes. O primeiro a chegar é o presidente do Senado e do Congresso Nacional. Ele sobe a rampa do Congresso e passa em revista a tropa, quando há a Salva de Gala de 21 tiros de canhão. Logo depois, há a execução do Hino Nacional e o hasteamento das bandeiras do Brasil e do Mercosul, localizadas em frente ao Senado e à Câmara.

Desafios

Para 2017, a expectativa é que a mensagem de Temer trate das reformas que já foram enviadas ao Congresso e que ainda dependem de aprovação, como é o caso da Reforma da Previdência.

O governo Temer ainda terá de conter a desaceleração econômica. Embora a inflação esteja em declínio, com projeções de 4% e de 3,4% em 2017 e 2018, respectivamente, o conjunto dos indicadores sugere uma atividade econômica abaixo do esperado, conforme diagnóstico do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

O próprio Copom prevê uma retomada de crescimento mais demorada e gradual do que a imaginada anteriormente. Medidas para reverter essa tendência negativa, com uma das maiores taxas de desemprego entre os países emergentes, podem constar da mensagem presidencial.