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Bolsonaro: ‘Ação de hackers é atentado grave contra o Brasil’

Nesta terça-feira, dia 23, a Polícia Federal deteve quatro suspeitos de invadir telefone de Sergio Moro e outras mil linhas telefônicas de autoridades

O grupo de hackers preso na última terça-feira, dia 23, atacou celulares do presidente da República, Jair Bolsonaro. Através de uma rede social, Bolsonaro afirmou que a ação é “um atentado grave contra o Brasil e suas instituições”.

O grupo é suspeito de invadir ao menos mil linhas telefônicas, incluindo a de várias autoridades públicas, como o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Ainda nas redes sociais, o presidente destacou que não trata de temas sensíveis ou de segurança nacional por celular.

Foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão autorizados pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, titular da 10ª Vara Federal de Brasília, que afirmou haver, nas informações iniciais apresentadas pela PF, “fortes indícios de que os investigados integram organização criminosa”.

Em nota, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) disse que disponibiliza ao governo federal, por meio da Agência Brasileira de Inteligência, um terminal de comunicação seguro (TCS), com tecnologia da própria agência, “cabendo às autoridades optar pelo equipamento e operá-lo conforme suas necessidades funcionais”.

Segundo o gabinete, TCS é móvel, tem funções de chamada de voz e troca de mensagens e arquivos, criptografados com algoritmos de Estado. “Não permite a instalação de aplicativos comerciais e pode realizar ligações em claro (sem criptografia)”, diz a nota.

O GSI também informa que publica recomendações e alertas de segurança à administração pública federal de forma preventiva em razão da complexidade do tema, nos cenários nacional e internacional. A pasta acrescenta que detalhes e desdobramentos sobre o assunto serão apurados por inquérito instaurado pela Polícia Federal.

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