Boa dinâmica operacional no agronegócio depende de equilíbrio entre produção agrícola e industrial

De acordo com o sócio-diretor da KPMG, Martiniano Cunha Lopes, planejamento estratégico é ponto crítico para as empresas do setor agrícolaGovernança corporativa, gestão e planejamento estratégico são assuntos que rodeiam as empresas do agronegócio. O entrevistado desta semana no programa do Global Agribusiness Forum é Martiniano Cunha Lopes, sócio-diretor da KPMG, que aborda, também, temas como eficiência agrícola e operacional, citando o setor sucroenergético como exemplo.

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– O equilíbrio entre os componentes agrícola e industrial é fundamental. A produção que eu entrego na colheita, preciso colocar na indústria. E se a indústria não consegue suportar a produção agrícola, isso afeta toda a dinâmica operacional aqui – aponta Lopes.

O especialista diz que o Brasil possui o privilégio de ter uma terra rica e fértil, pouco comparável em nível mundial.Porém, perdemos em competitividade por causa da alta carga tributária e pelos gargalos de infraestrutura. Isso faz com que os aspectos de governança, gestão e planejamento sejam fundamentais em setores como o sucroenergético.

– O Brasil falha muito nesse aspecto. O planejamento estratégico, o exercício de visualizar cinco anos, 10 anos à frente, é crítico para as empresas desse setor.

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