A maioria das estradas do interior do país começou a ser desocupada por transportadores, que na sexta-feira, dia 13, prometeram liberar as vias. O governo resolveu garantir a livre circulação de mercadorias, depois da crise de abastecimento gerada depois de mais de 300 bloqueios em estradas.
No entanto, na cidade de Gualeguaychú, uma das que ganhou maior destaque no conflito, transportadores e produtores se aliaram para manter um bloqueio na estrada 14, o que gerou um confronto entre forças de segurança e manifestantes.
As autoridades tentaram liberar a estrada, mas caminhoneiros e produtores resistiram e mantiveram o bloqueio. Porta-vozes do setor do campo indicaram que também foram registrados incidentes na cidade do Paraná.
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Os proprietários de caminhões transportadores de cereais iniciaram protestos no último dia 3 para reivindicar junto ao governo da Argentina uma retomada de diálogo com o campo.
O presidente da Sociedade Rural Argentina (SRA), Luciano Miguens, voltou a afirmar neste sábado que o campo quer dialogar com o governo de Cristina Kirchner “para solucionar o conflito”.
A greve comercial dos produtores agrários acabou no domingo passado, dia 8, mas muitos seguem protestando à beira de estradas e mantêm estocadas as colheitas para não pagarem impostos sobre importações de grãos decretados pelo governo.
As seguidas greves e bloqueios de estradas já levaram algumas regiões da Argentina a enfrentar um desabastecimento de alimentos e combustíveis, além de prejudicar outros setores como o turismo.
