Argentina finaliza plantio da soja e área semeada cai 5,7%

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Fonte: Fernano Biesek/ Arquivo pessoal

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira, dia 1º, com preços mais baixos. O mercado intensificou o movimento de realização de lucros do dia anterior, após o vencimento de março ter subido 3,5% em janeiro.

O fraco resultado das exportações semanais americanas contribuíram para o recuo das cotações. As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2017/2018, com início em 1° de setembro, ficaram em 359 mil toneladas na semana encerrada em 25 de janeiro. O número foi o pior da temporada e ficou 42% abaixo da semana passada e 50% inferior à média das últimas quatro semanas.

Para a safra 2018/2019, foram mais 50,7 mil toneladas. Os analistas esperavam um dado entre 600 mil e 1 milhão de toneladas, somando as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Alguns consultores de mercado apontaram ainda que as previsões climáticas indicam um clima melhor na Argentina nas próximas semanas. Lembrando que o persistente tempo seco na região produtora argentina garantiu a alta de janeiro nos contratos futuros.

No país vizinho, o plantio da soja para a safra 2017/2018 foi finalizado, segundo a Bolsa de Cereais do país. Os trabalhos avançaram 1,1 ponto percentual na Argentina desde a semana passada. A área semeada totalizou 18 milhões de hectares, representando recuo de 5,7% ante a safra anterior.

Brasil
O mercado brasileiro de soja teve mais um dia sem negócios e com preços em queda. Chicago e dólar recuaram, afastando os produtores, que estão focados no progresso da colheita.