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Além de crédito, caminhoneiros cobram medidas para aumentar renda

Segundo apurou o jornal O Estado de São Paulo, em grupos de Whatsaap, alguns caminhoneiros cogitam uma nova paralisação em 21 de maio

Foto: Marcelo Pinto

Após o anúncio do pacote de medidas anunciadas pelo governo federal nesta terça-feira, dia 16, alguns caminhoneiros não ficaram satisfeitos com as propostas.

Segundo apurou o jornal O Estado de São Paulo, em grupos de Whatsaap, caminhoneiros estão criticando o investimento de R$ 500 milhões, e alegam que isso não resolvem as más condições de trabalho e que essa, parece ser apenas uma forma de adiar uma possível paralisação, que poderia acontecer em 21 de maio, exatamente um ano depois da greve que paralisou o país em 2018.

Ainda segundo o jornal, o impasse em torno do preço do diesel também está causando desconforto entre os trabalhadores do setor de transporte de carga.

Para Gilson Baitaca, líder da União dos Transportadores Rodoviários de Cargas , o setor não quer linha de crédito e sim a garantia de rentabilidade. “A única medida que garante o lucro, e que nós estamos lutando por isso desde 2015, é o piso mínimo do frete. Mas mesmo já aprovado pelo governo, essa norma não está sendo fiscalizada com efetivação”, afirma.

“Temos que trabalhar para evitar esse tipo de situação, porque uma greve causa um prejuízo muito grande para toda sociedade brasileira”, finaliza o líder.

O caminhoneiro Vilson Correa, também afirma que as medidas anunciadas nesta terça não atende a todas reivindicações do setor. “R$ 30 mil para comprar pneus não resolvem todos os nossos problemas. O que resolve é trabalhar com frete justo, preço do óleo diesel justo e também pedágios com preços justos”, e completa, “também queremos mais segurança nas estradas e manutenção nas rodovias, porque só assim vamos conseguir realizar um trabalho e manter nossos compromissos no dia a dia”, alerta Correa.

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