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Negociadores dos EUA seguem para China no início da próxima semana

O último encontro ocorreu em 30 de janeiro, quando as delegações dos Estados Unidos e China retomaram em Washington as negociações sobre comércio

Trump. EUA
Foto: Pixabay

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviará o representante de Comércio americano, Robert Lighthizer, e o secretário de Tesouro, Steven Mnuchin, a Pequim no início da próxima semana, para continuar as conversas sobre comércio com a China. As informações partiram de uma graduada fonte do governo americano, nesta terça-feira, dia 5.

Ainda segundo a fonte, Trump não decidiu se assumirá o compromisso de fazer uma reunião com o presidente Xi Jinping, uma mudança em relação a declarações da semana passada, quando ele afirmou que haveria “um, talvez dois” encontros com o líder chinês.

Uma reunião entre os presidentes sinalizaria que as conversas estão próximas do fim, de acordo com especialistas em comércio. A autoridade enfatizou que a falta de um compromisso sobre a reunião presidencial não é um sinal de que as conversas estão estagnadas, mas simplesmente refletem o quanto precisa ser realizado antes de que os dois lados possam sinalizar um acordo.

Nova call to action

“O ambiente foi positivo”, disse a fonte sobre as conversas da semana passada, realizadas em Washington. Um porta-voz da embaixada chinesa ainda não havia respondido o pedido de declarações sobre o assunto. A trégua bilateral acordada anteriormente termina em 1º de março.

No último encontro 

Delegações dos Estados Unidos e da China retomaram no último dia 30, em Washington as negociações sobre comércio, mas as indicações iniciais são de que os dois lados continuam bastante divididos.

A delegação chinesa, liderada pelo vice-premiê Liu He, ofereceu  um grande aumento nas compras de produtos agrícolas e de energia dos EUA, bem como reformas modestas em suas políticas industriais, segundo pessoas na China ligadas ao assunto. Mas Pequim contestará a demanda americana de grandes mudanças estruturais na economia chinesa, de acordo com as fontes.

As demandas incluem o corte de subsídios para favorecer indústrias, bem como do apoio regulatório e de outros auxílios para companhias chinesas, especialmente estatais. Funcionários dos EUA, por sua vez, dizem que um rascunho do documento apresentando os termos precisa ainda ser compilado.