Milho

Não quer perder dinheiro? Saiba o que vai influenciar o preço do milho

Consultoria Safras & Mercado elencou os principais fatos que o produtor deve saber antes de fechar negócios

Foto: Sistema Famasul

Apesar do avanço da colheita nos Estados Unidos, devido a melhora do clima em boa parte do meio-oeste, o analista Paulo Molinari indica que as exportações semanais americanas e a demanda interna no país devem fazer cotação do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) continuar sustentada, mesmo com 60% da safra entrando no mercado nos próximos dias.

A consultoria Safras & Mercado indica ainda que a expectativa é que nos próximos relatórios, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) diminua um pouco a produtividade das lavouras norte-americanas por conta das chuvas e neve em algumas regiões do país. 

No entanto, no geral, a ausência do Brasil na exportação de milho segue mantendo os americanos sozinhos no mercado internacional.

Mercado brasileiro

No Brasil o cenário é um pouco diferente dos Estados Unidos. A tendência, segundo a Safras, é que a pressão baixista continue até novembro e dezembro, ou até a entrada da safra de soja.

O mercado segue com preços em baixa porque tradings possuem neste momento muito milho armazenado nos estoques. Segundo a consultoria, essas indústrias procuraram especular o mercado interno ao invés de efetivar as exportações do grão e, agora, com a queda do dólar pressionam os preços internos.

“Não há problemas com o fluxo de embarques, que está normal, nem mesmo com a demanda interna. A questão é o pânico gerado pelas tradings após a valorização do real”, disse a consultoria em comunicado.

A expectativa é que novos embarques sejam realizados para exportação até janeiro, tendo em vista a necessidade de escoamento e liquidez por parte destas indústrias.

Enquanto isso, a safra de verão no Brasil segue com plantio regular, mas confirmando a queda de área plantada, de forma geral.