Acompanhe as dicas do analista Fernando Henrique Iglesias, da consultoria Safras & Mercado, sobre o que vai ser importante para o mercado de milho na próxima semana.
- Nova reunião entre Estados Unidos e China – antes das novas tarifas, que devem vigorar a partir do dia 4 de setembro – influencia pouco o mercado de milho na Bolsa de Chicago em plena época pré-colheita.
- Acredita-se que a reunião apenas tratará da nova tributação de 25% sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses, e não do final da guerra comercial.
- Dessa forma, ainda haverá a pressão natural de mais uma boa safra norte-americana, que chega ao mercado daqui a 30 dias.
- A safra praticamente cheia nos Estados Unidos já está precificada pelo mercado e a observação agora está no ritmo de demanda e de exportações, já que os EUA disputam com o Brasil o ambiente de comércio externo nos próximos meses.
- Os preços devem se mostrar mais estáveis em meio à colheita.
- Brasil menos agressivo nas vendas externas pode ajudar os EUA nas exportações.
- Com finalização da colheita em muitas regiões os produtores têm, agora, parte da “safrinha” vendida e outra parcela alocada nos armazéns e silos-bolsa.
- A partir de agora, a intenção de venda pelo produtor, o fluxo de exportações e o câmbio pesarão na formação interna de preços.
- Não se nota pressão de venda. A colheita passou e não houve a pressão esperada de venda pelo produtor, até mesmo em função da confirmação da forte quebra da segunda safra em Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo e Minas Gerais.
- Mato Grosso realiza negócios rotineiros todas as semanas para os embarques de outubro a janeiro
- As exportações avançarão por boas vendas de Mato Grosso e Goiás, e menos pelos demais estados
- A estimativa para a exportação brasileira neste ano é de 27 milhões de toneladas.
- Os preços seguem firmes em todo o Brasil.
