Milho

Milho: entenda o mercado e veja o que pode mexer com os preços

A semana começa com as atenções voltadas para a situação do clima no Meio-Oeste norte-americano, que pode atrasar o trabalho no campo pelo volume de chuvas

Foto: Sistema Faep

A semana começa com as atenções voltadas para a situação do clima no Meio-Oeste norte-americano, que pode atrasar o trabalho no campo pelo volume de chuvas. No Brasil, o mercado segue pressionado por causa da posição confortável dos estoques.

Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na semana. As dicas são do analista da consultoria Safras & Mercado Allan Maia.

– Mercado brasileiro pressionado, pois os principais consumidores do país ainda se deparam com uma posição confortável de seus estoques;

– A fixação aumenta em diversas regiões do país justificando a maior pressão no decorrer da semana. Além disso, o risco climático para o milho segunda safra é pouco representativo;

– A indicação de oferta na região da Sorocabana cedeu para R$ 35 a saca, enquanto que o referencial Campinas está  em R$ 39 CIF;

– Mercado externo pressionado pelo amplo estoque e fraca demanda para o milho norte-americano. As exportações semanais norte-americanas atingiram o volume de apenas 548 mil toneladas na última semana de acordo com os dados divulgados  na última quinta-feira, dia 12, pelo USDA;

– Um dos focos do mercado permanece no clima no Meio-Oeste norte-americano, com  alguma preocupação em torno do volume pluviométrico, que acaba atrapalhando o  andamento do trabalho de campo;

– As tratativas entre Estados Unidos e China são outro foco de atenção, as negociações evoluem de maneira satisfatória e restam poucos detalhes para que um acordo  seja anunciado. O mercado aguarda ansiosamente para que isso aconteça;

– Relatório de situação do plantio assume um papel determinante na formação de tendência de curto prazo.