Milho

Imea aumenta projeção da safra de milho em Mato Grosso

Valorização dos preços do cereal e melhor perspectiva climática durante o desenvolvimento da lavoura fizeram entidade elevar produção em quase 4%

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O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) atualizou os dados da safra 2017/2018 do milho. A entidade elevou a estimativa de área plantada e produtividade, o que refletiu na projeção de produção do estado.

Diante da valorização dos preços do cereal e das melhores perspectivas climáticas durante o desenvolvimento das lavouras ainda no período que antecedia a semeadura, a área foi elevada em 1,11% nesta nova estimativa, ficando agora prevista em 4,62 milhões de hectares. No entanto, em consequência do custo alto de produção e da preferência pelo cultivo do algodão de segunda safra, a área continua inferior em relação à safra passada, com queda de 2,56%.

Em relação à produtividade, mesmo com a redução da precipitação durante o mês de maio em grande parte do estado, os bons volumes de chuva durante os meses anteriores não trouxeram grandes prejuízos aos rendimentos na maioria das regiões produtoras.

Com isso, a produtividade passou a ser estimada em 98,86 sacas por hectare na média do estado. Nesse sentido, a região oeste continua exibindo a melhor perspectiva, com média de 107,25 sacas por hectare, enquanto que a região médio-norte, maior produtora de grãos de Mato Grosso, está prevista em 102,24 sacas por hectare.

Por outro lado, o nordeste mato-grossense é a única região que apresentou recuo na produtividade nesta nova estimativa por conta do atraso da semeadura, ficando assim prevista em 87,25 sacas por hectare. Já o sudeste, que também apresentou retardo durante os trabalhos de campo, ainda é a região que apresenta o maior recuo produtivo em relação à safra passada, ficando agora estimada em 92,40 sacas por hectare.

Assim, com a revisão positiva, tanto da área quanto da produtividade, a produção do cereal mato-grossense apresentou um incremento de 3,83%, ficando agora prevista em 27,39 milhões de toneladas. No entanto, mesmo com a recuperação, o volume da produção ainda está 10,05% inferior em relação ao recorde visto na safra 2016/2017.