Milho

Quer saber o que mexe com o preço do milho na próxima semana? Confira

Otimismo com negociação entre Estados Unidos e China traz euforia ao mercado agrícola mundial; no Brasil, comercialização da safra do cereal tende a ficar em segundo plano em relação à soja

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Foto: Pixabay

As relações entre China e Estados Unidos permanecem no foco do mercado, desta vez, com viés positivo, já que as negociações podem estar caminhando para um entendimento.

Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na semana. As dicas são do analista Paulo Molinari, da consultoria Safras & Mercado:

  • A visita do vice-premiê da China, Liu He, aos Estados Unidos é encarada com um indício de desfecho positivo das negociações entre as duas potências;
  • O mercado agrícola encara com euforia essa situação, mas a perspectiva de ganhos mais expressivos está na soja;
  • Em caso de fracasso nas tratativas, a tendência é que nova rodada de taxação seja anunciada no final do prazo de 90 dias de trégua;
  • A quebra da safra brasileira, tanto de milho quanto de soja, ainda não surtiu o efeito esperado sobre a Bolsa de Chicago;
  • O mercado ainda busca fatores mais consistentes para se nortear, o que é natural em um mês sem a referência do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). Dados rotineiros, como exportação semanal, tornam-se mais relevantes nessas circunstâncias;
  • No mercado doméstico, ainda há expectativa de algum aumento de preços com a intensificação da colheita da soja; com isso, a comercialização do milho tende a ser relegada ao segundo plano;
  • No interior paulista, a semana foi caracterizada por inexpressivo fluxo de negócios, com consumidores sustentando sua posição com o recebimento de lotes adquiridos na primeira quinzena do ano;
  • A indicação de oferta na região da Sorocabana permanece posicionada em R$ 36, enquanto o referencial Campinas segue posicionado em R$ 41 (CIF);
  • No quesito exportações, os embarques em janeiro devem superar o volume de 3,54 milhões de toneladas.