Agricultura

Mais lidas: ‘Entreguei colhedeira, caminhão e caminhonete e ainda estou endividado’

Casos de endividamentos de produtores rurais, fim do fenômeno El Niño e início do prazo de declaração do Imposto Territorial Rural estão entre as notícias mais lidas da semana; confira o que foi destaque no Canal Rural!

Um dos assuntos mais vistos nesta semana no Canal Rural foi a história de produtores rurais de Mato Grosso que, endividados, tiveram que entregar terras, máquinas agrícolas e veículos para contornar a situação. Alguns, inclusive, tiveram que deixar a atividade. É o caso de 30 agricultores de Gaúcha do Norte (MT). “Já perdi duas áreas de terra. Entreguei colhedeira, caminhão, caminhonete e ainda estou muito endividado”, conta Ari Baltazar Langer,

Confira esta e outras notícias que tiveram destaque na semana:

5º-Começa prazo para fazer Declaração do Imposto Territorial Rural

vista áera de cultivos, terras
Foto: Wenderson Araujo/CNA

Começou na última segunda-feira, 12, o prazo para declarar o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural. Todos os proprietários de imóveis têm a obrigação de enviar a declaração, até aqueles que perderam a posse da propriedade este ano. O valor do imposto devido poderá ser pago em até quatro parcelas iguais, se a parcela não for inferior a R$ 50. Se o total do imposto sobre propriedade territorial rural for menor que R$ 100, o dono do imóvel terá que pagar o valor à vista. Leia a reportagem completa!

4º-Bolsonaro: ‘Se Argentina criar problema, Brasil pode sair do Mercosul’

O presidente Jair Bolsonaro concordou com a declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que caso o candidato da oposição, Alberto Fernández, vença as eleições presidenciais na Argentina e apresente resistência à abertura econômica do Mercosul, o Brasil deixará o bloco. Fernández, que tem como vice a ex-presidente Cristina Kirchner, recebeu 47% dos votos nas primárias realizadas no último domingo, 11. O atual presidente, Mauricio Macri, ficou com 32%. Veja a análise completa.

3º-Minha esposa hoje é faxineira, meu filho dirige caminhão, diz avicultor parado há 1 ano

Um ano após o fechamento da unidade da BRF em Campo Verde (MT), os avicultores que eram integrados vivem um drama. Segundo a Associação Campo-verdense de Avicultura (Acav), formada por 76 granjeiros, ao todo 251 aviários do município estão parados. Juntos, eles forneciam diariamente cerca de 120 mil frangos para abate.

Muitos precisaram deixar a atividade de lado para sobreviver, como é o caso da família de Ernie Suhre. Ele conta que está há um ano e dois meses sem renda. “Minha esposa está trabalhando de faxineira na cidade, meu filho dirige um caminhão e minha filha também me ajuda. Graças a Deus, ela conseguiu se formar através do dinheiro que eu conseguia com a granja. A gente vai levando, senão estaríamos passando fome”, afirma. Assista à reportagem completa.

2º-El Niño chega ao fim! Veja como isso impacta na sua lavoura

solo seco
Foto: Pixabay

O último boletim do Centro Americano de Meteorologia e Oceanografia (NOAA) constatou que o fenômeno climático El Niño chegou ao fim no oceano Pacífico. A temperatura na região equatorial está mais baixa do que o normal em sua porção oriental com tendência de resfriamento em todos os setores até o fim de 2019.

Apesar do cenário de neutralidade climática, a atmosfera ainda responde como El Niño em parte desta primavera. Simulações indicam chuva acima da média para a região Sul, especialmente em setembro e outubro,mas não serão registrados extremos como em anos de El Niño clássico.

Com as chuvas mais concentrada no Sul, as precipitações irão demorar mais a regularizar no Sudeste e Centro-Oeste. As primeiras pancadas até devem acontecer a partir de setembro, mas ainda serão espaçadas. Somente no decorrer de outubro a chuva acontecerá de forma mais frequente, para que seja realizado o plantio da safra 2019/2020 de forma mais adequada. Leia a matéria completa sobre o fim do El Niño.

1º-‘Entreguei colhedeira, caminhão e caminhonete e ainda estou endividado’

Mais de 30 produtores de Gaúcha do Norte (MT) abandonaram a atividade nos últimos cinco anos, segundo o sindicato rural do município. Mesmo aqueles que continuam no campo, como é o caso do agricultor Ari Baltazar Langer, estão endividados. “Já perdi duas áreas de terra. Entreguei colhedeira, caminhão, caminhonete e ainda estou muito endividado”, conta.

Langer estima que a dívida, principalmente dos arrendatários, corresponde à metade da renda de uma safra. “Daria uns seis anos para quitar. Se contar os juros absurdos que os bancos cobram, vai mais de seis anos”, diz. Veja a reportagem.
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