Agricultura

Governo do RS consegue mais crédito para formação de pastagens

O recurso vai contemplar mais de 14 mil agricultores familiares e garantirá pastos na época em que as forrageiras são mais castigadas pelo clima: o inverno

pastagem
Foto: Joseani Antunes/Embrapa Trigo

O governo do Rio Grande do Sul conseguiu cerca de R$ 4 milhões para aquisição de sementes e formação de pastagens. A boa notícia, que beneficia a pecuária de leite e corte, foi anunciada na 19ª Expoagro Afubra, uma das principais feiras agropecuárias destinadas ao segmento.

Do total, R$ 1,7 milhão foi levantado pelo Programa de Sementes Forrageiras da Secretaria de Agricultura do estado através da Junta de Coordenação Financeira da Secretaria da Fazenda. Mais R$ 2,3 milhões serão complementados pelo Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper).

O recurso disponível para esse ano vai contemplar mais de 14 mil agricultores familiares, dando segurança na formação de pastagens para o inverno, época em que as forrageiras são mais castigadas pelo clima. Além disso, o programa oferece crédito com bônus de adimplência de 30% para aquisição de sementes.

O valor é limitado em R$ 300 por agricultor e ele compra as sementes junto ao sindicato da sua região, que intermedia ao negócio e distribui o insumo aos agricultores.

O secretário-geral da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul  (Fetag-RS), Pedrinho Signori, disse que este ano o recurso chegou um pouco tardiamente, mas que é de suma importância. “É importante especialmente para os pequenos produtores de leite, pois sem precisar pagar essas sementes lhe sobra mais recursos para outros investimentos necessários”, explica.

Nova call to action

O recurso já pode ser acessado a partir desta quarta-feira, dia 27, à tarde, segundo o diretor do Departamento de Agricultura Familiar e Agroindústria da Secretaria de Agricultura, José Alexandre Rodrigues, responsável pela coordenação do programa. Ele lembra que as lideranças dos agricultores familiares pediu um valor maior para esse ano. “Havia um desejo por parte da Fetag/RS, mas a cota orçamentária já estava fechada e por isso a verba seguiu a mesma de 2018”, diz.