Pelo acordo, as duas empresas contribuirão com serviços e recursos no desenvolvimento do sorgo sacarino Blade, além de compartilhar a rentabilidade proveniente do etanol obtido a partir dessa cultura. Na safra de sorgo em andamento, a Raízen plantou híbridos da Ceres para avaliação e planeja estender a cultura para outras unidades de produção nos próximos ciclos.
– Acreditamos que o sorgo sacarino, cujo custo de produção é inferior ao da cana-de-açúcar, constitui uma tecnologia que reúne plenas condições de crescer em escala no suprimento de matéria-prima para a indústria sucroenergética –, informou o presidente e CEO da Ceres Inc., Richard Hamilton em comunicado.
No texto, o gerente-geral da Ceres Sementes do Brasil, André Franco, também diz que, ao trabalhar em conjunto com a Raízen, a empresa aumentará as perspectivas de consolidação da cultura no Brasil. Além do sorgo sacarino, a Raízen também testa o sorgo com alta biomassa na produção de energia elétrica por meio de cogeração, bem como na produção de etanol segunda geração.