Café

Café: USDA reduz estimativa da safra brasileira em 10%

O adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos estimou a produção do Brasil em 58 milhões de sacas, contra 64,8 milhões de sacas do ciclo anterior

Colheita do café
A queda aconteceu por conta da menor produtividade nas lavouras de café arábica – Foto: Prefeitura de colatina-ES

O adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no Brasil apontou que a safra brasileira de café 2019/2020 (julho/junho) deverá ficar em 58 milhões de sacas, com queda de 10,5% contra a safra de 2018/2019, indicada em 64,8 milhões de sacas.

O órgão reduziu a estimativa em relação ao relatório anterior, quando a safra era indicada em 59,3 milhões de sacas. O motivo é a menor produtividade nas lavouras de arábica, que antes tinham safra estimada em 41 milhões de sacas e agora são indicadas em 39,9 milhões de sacas, 17,2% menos que a safra 2018/2019.

Já a produção de conilon está estimada em 18,1 milhões de sacas em 2019/2020 (antes o número era de 18,3 milhões de sacas), com aumento de 9% contra 2018/2019, colocada em 16,6 milhões de sacas.

O adido prevê exportações totais de 35,3 milhões de sacas em 2019/2020, com declínio de 14,7% sobre 2018/2019, quando os embarques foram indicados em 41,4 milhões de sacas.

O consumo interno brasileiro, segundo o adido do USDA, deverá ficar em 23,5 milhões de sacas em 2019/2020, com aumento de 1,4% contra 23,2 milhões de sacas do ciclo anterior. Os estoques finais de café do Brasil em 2019/20 deverão ficar em 1,381 milhão de sacas, com queda de 36,2% contra 2018/19 (2,164 milhões de sacas).
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