Café

Preço do café sobe no Brasil e nas bolsas internacionais

Segundo a consultoria Safras, a elevação do dólar também contribuiu para a valorização da saca. Apesar disso, o dia foi de poucos negócios no mercado interno

Foto: Sebastião Afonso da Silva/arquivo pessoal

A saca de café se valorizou no Brasil nesta quarta-feira, dia 3, seguindo as altas nas bolsas de Nova York e Londres, afirma a Safras & Mercado. Os preços internacionais passaram por correções técnicas após as quedas dos últimos dias.

No sul de Minas Gerais, o arábica que era negociado a R$ 385 na terça-feira, dia 2, chegou a R$ 390. Já o conilon tipo 7, em Vitória (ES), passou de R$ 290 para R$ 295.

“Apesar da alta, o dia seguiu com movimentações e negociações apenas pontuais”, informa a consultoria.

Reação sem motivos claros

Depois de atingir os patamares mais baixos em mais de 13 anos nesta terça-feira, NY teve um forte movimento de recuperação técnica nesta quarta. Segundo a Safras, Não houve novidades ou notícias por trás da reação, que esteve mesmo mais associada a aspectos técnicos. “O mercado corrigiu o exagero da queda recente”, afirma o consultor Gil Barabach.

A Bolsa de Nova York para o café arábica encerrou as operações com cotações bem mais altas. O contrato de maio fechou o dia a 95,35 centavos de dólar por libra-peso, com valorização 4%. O vencimento junho subiu 3,9%, terminando a 97,85 centavos de dólar por libra-peso.

Já o robusta negociado em Londres seguiu o arábica e terminou com boas altas. O contrato para maio fechou a US$ 1.457 por tonelada, alta de 3,1%. Julho terminou a US$ 1.472 a tonelada, com elevação de 3%.

Nova call to action

Segundo o analista, a queda do dólar contra o real no Brasil no acumulado dos últimos dias contribuiu para o movimento. A moeda norte-americana encerrou a sessão em alta de 0,54%, negociado a R$ 3,8770 para a compra e a R$ 3,8790 para a venda. Durante o dia, oscilou entre a máxima de R$ 3,8810 e a mínima de R$ 3,8340.