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Arroz: pedido de revisão do preço mínimo é encaminhado ao governo

A demanda foi repassada à equipe econômica pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, após senador gaúcho comprovar defasagem na referência

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Foto: Unsplash

O pedido de revisão do preço mínimo do arroz já está no Ministério da Economia, afirma a assessoria do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS). A demanda foi encaminhada à equipe econômica do governo Bolsonaro pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, após concordar com planilhas apresentadas parlamentar que comprovam a defasagem no valor de referência do grão.

Para a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), a saca de 50 quilos do cereal é cotada atualmente a R$ 36. “Média bem abaixo dos custos de produção e que não é reajustada desde janeiro de 2009”, diz, em nota. O senador Heinze defende um acréscimo de 15%, o que pode elevar a remuneração base para R$ 41.

Em outra frente, o parlamentar trabalha para garantir R$ 100 milhões para os tradicionais mecanismos de sustentação de preços. “São duas ações importantes que podem garantir um mínimo de renda para o arrozeiro já nesta safra. Com a intervenção do governo a um preço justo, retiramos o excesso de oferta e equilibramos o mercado. A situação do produtor é insustentável e estou confiante na ministra Tereza e na coerência da área econômica”, afirma.

Nova call to action

A correção do preço mínimo do arroz é uma das principais pautas do senador desde o começo do seu mandato no Senado. Em constantes audiências nos ministérios da Agricultura e da Economia, Heinze tem relatado as dificuldades que o setor atravessa. “A cada ano é uma nova crise e dívidas não param de se acumular. O arroz é uma das principais culturas do Rio Grande do Sul e mantém a economia de praticamente a totalidade dos municípios da metade sul do estado. O governo já entendeu que precisamos de uma solução urgente”, destaca.