O relatório de outubro de oferta e demanda mundial de milho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, divulgado nesta quinta-feira, 10, aponta uma produção pouco menor que a previsão de setembro e bem acima do esperado pelo mercado.
A safra americana 2019/2020 foi indicada em 350,01 milhões de toneladas, abaixo das 350,52 milhões de toneladas apontadas em setembro, mas bem acima das 346,9 milhões de toneladas, esperadas pelo mercado.
Já os estoques do grão no país, para a safra 2019/2020 devem ficar em 49,9 milhões de toneladas, ante as 55,6 milhões de toneladas indicados em setembro e as 42,7 milhões esperadas pelo mercado.
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A safra global 2019/2020 foi estimada em 1.104,01 milhão de toneladas, contra 1.104,88 milhão de toneladas em setembro. Os estoques finais da safra mundial 2019/2020 foram projetados em 302,55 milhões de toneladas, contra as 306,27 milhões de toneladas apontadas em setembro, enquanto mercado apostava em um número de 296,1 milhões de toneladas. Para a temporada 2018/2019, os estoques finais de passagem foram indicados em 324,03 milhões de toneladas, contra uma expectativa do mercado de 323,8 milhões de toneladas.
A estimativa de safra brasileira foi projetada em 101 milhões de toneladas, sem alterações. A Ucrânia teve sua projeção de safra apontada em 36 milhões de toneladas, sem, mudanças. A produção da Argentina deve atingir 50 milhões de toneladas, sem alterações. A África do Sul teve a safra estimada em 14 milhões de toneladas, sem modificações. A China teve sua estimativa de produção mantida em 254 milhões de toneladas.
Cotações
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho opera com preços mais baixos no meio-pregão desta quinta-feira. O mercado reflete os números acima do esperado no relatório de oferta e demanda de outubro do USDA.
A posição dezembro opera com queda de 13,25 centavos, ou 3,36%, cotada a US$ 3,81 por bushel. A posição março/20 está cotada a US$ 3,92 por bushel, baixa de 12,75 centavos, ou 3,14%, em relação ao fechamento anterior.
