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Soja: Chicago atinge menor nível desde 8 de outubro mas reage e fecha em alta

A reviravolta aconteceu após o USDA anunciar novas vendas para a China. As incertezas sobre a guerra comercial ainda pressionam as cotações

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Segundo o departamento americano, o país asiático comprou mais 129 mil toneladas de soja de exportadores privados. Foto: Pixabay/Montagem: Canal Rural

A soja fechou esta quinta-feira, 14, com preços mais altos na Bolsa de Chicago. Segundo a consultoria Safras, mais cedo, os contratos futuros atingiram o menor nível desde 8 de outubro, pressionados pelas incertezas sobre um possível acordo entre China e Estados Unidos.

“Outro fator de pressão continua sendo a previsão de chuvas no Brasil e na Argentina, contribuindo para o plantio e o desenvolvimento inicial das lavouras. Nos Estados Unidos, as condições apontam para a finalização da colheita, sem maiores sobressaltos”, informa.

O mercado reagiu e saiu das mínimas — em alguns casos até subiu — devido à demanda chinesa pela soja americana. Hoje, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou a venda de mais 129 mil toneladas para o país asiático por parte dos exportadores privados, a entrega está prevista para a safra 2019/2020.

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 1,50 centavo de dólar ou 0,16%, a US$ 9,16 por bushel. A posição março de 2020 terminou o dia a US$ 9,29 por bushel, ganho de 1 centavo de dólar ou 0,1%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo caiu US$ 1 por tonelada (0,32%), sendo negociada a US$ 303,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 30,78 centavos de dólar, alta de 0,25 centavo ou 0,81%.

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